sexta-feira, 23 de março de 2012

ANTONIO NOGUEIRA LEITE - "exemplo" a seguir


Chama-se António Nogueira Leite.
Quantas horas terá o dia para este senhor?
Tem cá umas olheiras... por elas e por causa do trabalho que desenvolve terá seguramente muito mais que 24.
Senão vejamos:
Foi recentemente nomeado como vice-presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos e, nesta única função, a ganhar mais de 20 mil euros por mês (nada mal).
Mas, este académico que foi conselheiro de Pedro Passos Coelho (quem diria?), tem mais umas fundaçõezitas (de onde lhe escorrem mais uns eurozitos),
Efectivamente é só, actualmente:
 - administrador executivo da CUF,
 - administrador executivo da SEC,
 - administrador executivo da José de Mello Saúde,
 - administrador executivo da EFACEC Capital,
 - administrador executivo da Comitur Imobiliária,
e
 - administrador (não executivo) da Reditus,
 - administrador (não executivo) da Brisa,
 - administrador (não executivo) da Quimigal,
 - presidente do Conselho Geral da OPEX,
 - membro do Conselho Nacional da CMVM,
 - vice-presidente do Conselho Consultivo do Banif Investment Bank,
 - membro do Conselho Consultivo da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações,
 - vogal da Direcção do IPRI,
e
- é membro (quem diria?) do Conselho Nacional do PSD desde 2010, mas isto depois de ter sido governante pelo PS (e esta hein !?).
Não digam que o senhor não tem o sentido da oportunidade.
Merece o que ganha pois trabalha que se farta!!!
É porque este senhor ocupa simultaneamente 14 postos de trabalho de alto nível (excluindo os políticos) e por outros milhares de exemplos similares da nossa praça que há tanta gente desempregada.
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A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, produz ricos.(Mia Couto)
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O mágico fez um gesto e desapareceu a fome, fez outro e desapareceu a injustiça, fez um terceiro e desapareceram as guerras.
O político fez um gesto e desapareceu o mágico.(Woody Allen)

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

FIM DO EURO - RECOMENDAÇÕES PRÁTICAS



Fim do euro, recomendações práticas

I informação – por Pedro Braz Teixeira,

A saída do euro pode ocorrer de forma muito caótica, podendo levar ao colapso temporário do sistema de pagamentos e de distribuição

O risco de saída de Portugal do euro tem associados múltiplos riscos, dos quais gostaria de salientar três: o risco do colapso temporário do sistema de pagamentos, o risco do colapso temporário do sistema de distribuição de produtos e o risco de perda – definitiva – de valor de inúmeros ativos (depósitos à ordem e a prazo, obrigações, ações e imobiliário, entre outros).

Considero que todos os portugueses devem “subscrever” seguros contra estes riscos, tal como fazem um seguro contra o incêndio da sua própria casa. Quando se compra este seguro, o que nos move não é a expectativa de que a nossa casa sofra um incêndio nos meses seguintes, um acontecimento com uma probabilidade muito baixa, mas sim a perda gigantesca que sofreríamos se a nossa habitação ardesse.

Quais são as consequências imediatas de Portugal sair do euro? A nova moeda portuguesa (o luso?) sofreria uma desvalorização face ao euro de, pelo menos, 20%. Todos os depósitos bancários seriam imediatamente transformados em lusos, perdendo, pelo menos, 20% em valor. Todos os depósitos ficariam imediatamente indisponíveis durante algum tempo (dias? semanas?) e não haveria notas e moedas de lusos, porque o nosso governo e o Banco de Portugal não consideram necessário estarmos preparados para essa eventualidade.

O mais provável é que a saída do euro fosse anunciada numa sexta-feira à tarde, havendo apenas o fim de semana para tratar da mudança de moeda. Logo, na sexta-feira os bancos retirariam todas as notas de euros das máquinas de Multibanco e quem não tivesse euros em casa ou na carteira ficaria sem qualquer meio de pagamento.

Durante algumas semanas (ou mais tempo) teríamos um colapso do sistema de pagamentos e, provavelmente, também um corte nos fornecimentos. As mercearias e os supermercados ficariam incapazes de se reabastecer, devido às dificuldades associadas à troca de moeda.

Estes “seguros” de que falo, contra este cenário catastrófico, não podem ser comprados em nenhuma companhia de seguros, mas podem ser construídos por todos os portugueses, estando ao alcance de todos, adaptados à sua realidade pessoal.

O que recomendo é algo muito simples que – todos – podem fazer. Ter em casa dinheiro vivo num montante da ordem de um mês de rendimento e a despensa cheia para um mês. Esta ideia de um mês de prevenção é indicativa e pode ser adaptada à realidade de cada família.

Não recomendo que façam isso de forma abrupta, mas lentamente e também em função das notícias que forem saindo. De cada vez que levantarem dinheiro, levantem um pouco mais que de costume e guardem a diferença. De cada vez que fizerem compras tragam mais alguns produtos para a despensa de reserva. Aconselho que procurem produtos com fim de validade em 2013 ou posterior, mas, nos casos em que isso não seja possível, vão gastando os produtos de reserva e trocando-os por outros com validade mais tardia. Desta forma, sem qualquer rutura, vão construindo calmamente os vossos seguros contra o fim do euro.

Quanto custará este seguro? Pouquíssimo. Em relação ao dinheiro de reserva, o custo é deixarem de receber os juros de depósito à ordem, que ou são nulos ou são baixíssimos. Em relação aos produtos na despensa de reserva, é dinheiro empatado, que também deixa de render juros insignificantes.

Quais são os benefícios deste seguro? Se o euro acabar em 2012, como prevejo, o dinheiro em casa não se desvaloriza, mas o dinheiro no banco perderá, no mínimo, 20% do seu valor. Além disso terá o benefício de poder fazer pagamentos no período de transição, que se prevê extremamente caótico. A despensa também pode prevenir contra qualquer provável rutura de fornecimentos, garantindo a alimentação essencial no período terrível de transição entre moedas. Parece-me que o benefício de não passar fome é significativo.

E se, por um inverosímil acaso, a crise do euro se resolver em 2012 e chegarmos a 2013 com o euro mais seguro do que nunca? Nesse caso – altamente improvável – a resposta não podia ser mais simples: basta depositar no banco o dinheiro que tem em casa e ir gastando os produtos na despensa à medida das suas necessidades.

Investigador do NECEP da Universidade Católica

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

PARCERIA EDP-CONTINENTE - CUIDADO!!!

Retirado de uma resposta no Expresso online?

Há dez minutos atrás, ao preencher o formulário para aderir ao descontinho de 10%, deparo-me com a obrigatoriedade de inserir um NIB para pagamento bancário. Como já tenho pagamento por conta bancária, recorri à menina EDP, através do 808 501 501 (linha dedicada aos patos que querem este descontinho e eu fui um deles).

-Fulana de tal... EDP... em que posso ser útil?
- Estou a tentar preencher online a adesão ao desconto de 10% e não há nenhum campo para indicar que já tenho pagamento pelo banco.

- Este será um novo contrato, por isso tem de introduzir o NIB, mesmo que seja o mesmo.
- Um novo contrato? Porquê?
- Porque a senhora está a deixar de ser cliente da EDP Universal e está a passar a ser cliente da EDP mercado liberalizado.
- E... isso quer dizer o quê???
- Que passa a estar no mercado liberalizado de fornecimento de energia que a TROIKA obrigou.
- E se eu não sair da EDP Universal?
- Mais tarde vai ter de sair, porque o mercado regulado vai acabar, por ordens da TROIKA.
- E vai acabar quando?
- Em 2015 vai deixar de haver.
- Então quer dizer que até 2015 ainda posso estar como cliente do mercado regulado!?
- Sim, mas depois tem de sair.
- E se sair já, o que acontece ao preço que vou pagar?
- Até final da campanha os preços mantêm-se...
- E depois de Dezembro de 2012 (final da campanha)?
_ ????
- JÁ PERCEBI! NÃO QUERO ADERIR, MUITO OBRIGADA.
Espero que os caros comentadores e leitores também consigam perceber a tempo o que aí vem.

domingo, 15 de janeiro de 2012

PROPOSTAS DE EDIÇÃO DE LIVROS

Realmente os escritores desconhecidos não têm mesmo hipóteses de publicarem seja o que for, a menos que sejam figuras publicas!
Tenho diversos originais de livros ja escritos, mas como a minha editora (Planeta Editora) está a atravessar um momento difícil a nível financeiro, procurei auscultar outras editoras para uma eventual publicação dos meus livros, mas as respostas que obtive desencorajaram-me a continuar.
Não me posso queixar de não receber interessados para editar os livros, mas todos sem excepção, propunham-me a aquisição entre a meia centena e uma centena e meia de livros. Não está em causa o valor destes livros, porventura até os podia vender no lançamento dos mesmos, mas entendo que a minha parte, o escrever o livro, já é o bastante e cabe à editora acreditar ou não no sucesso da venda.
No ultimo e-mail que enviei a uma nova "editora", tentei salvaguardar a perda de tempo ao dizer que não estaria interessado numa eventual publicação em que teria de adquirir livros. Responderam-me que se gostassem do livro não teria de o fazer. Qual não foi o meu espanto que depois de ter enviado um original e me dizerem que o publicariam sem demora, me enviam novo e-mail a dizer que efectivamente não teria de adquirir livros, mas teria que suportar uma parte do custo da edição!
Eu deveria antever que pelo nome da suposta editora, não me deveria fiar muito: PASTELARIA ESTUDIOS!!!!
Enfim, vou continuar a escrever, quem sabe, talvez um dia......

sábado, 14 de janeiro de 2012

A ASPIRINA NO ATAQUE CARDIACO


Como usar a aspirina no ataque cardíaco, em caso de emergência 



Uma Nota importante sobre os ataques cardíacos:

Fique sabendo que há outros sintomas de ataques cardíacos, para além da dor no braço esquerdo.

Deve também prestar atenção a uma dor intensa no queixo, assim como às náuseas e aos suores abundantes, pois estes também não são sintomas vulgares.

Detalhe: Pode-se não sentir nunca uma primeira dor no peito, durante um ataque cardíaco. 60% das pessoas que tiveram um ataque cardíaco enquanto dormiam, já não se levantaram.

Porém... a dor no peito, pode acordá-lo dum sono profundo.

Se assim for, dissolva imediatamente duas Aspirinas na boca e engula-as com um pouco de água.

Em seguida, ligue para o 112 e diga 'ataque cardíaco' e que tomou 2 Aspirinas. 

Sente-se numa cadeira ou sofá e espere pela chegada dos atendentes da Emergência do 112 e ... ...NÃO SE DEITE!!!!

Um cardiologista afirmou que, se cada pessoa que ao receber este mail o enviar para 10 outras pessoas, com certeza pelo menos uma vida poderá ser salva! .....

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

SINAL H43 - ATENÇÃO AS MULTAS

Atenção ao H43: multas à vista...! (COM SOM) Se conduzirem a 120 km/h não dá multa. No passado dia 3 de Março de 2011 saiu através do Diário da Republica novos sinais de transito mediante o Decreto Regulamentar nº 2/2011 aonde se deve ter em especial atenção ao Sinal H43 (ao lado na figura). E o que tem este símbolo de especial! perguntam vocês, pois bem segundo este DR é de que indica que uma via tem detectores de "velocidade Instantânea" ou seja, o vosso identificador VIA VERDE / DEM serve para dar indicação ao RADAR dos seguintes dados: Matrícula da viatura e Velocidade da viatura. A diferença de tempo de passagem entre dois sensores indica ao sistema a velocidade a que transita a viatura. Ex. 40 metros entre os dois sensores - o carro passou por eles em 1 segundo = 144 km/ h = Multa Imediata. Para passar pelo RADAR à velocidade de 120Km/h deverá demorar 1,2 segundos a percorrer os 40 metros. Sendo assim fica aqui o aviso e caso queiram consultar o DR 2/2011 podem descarregar a partir de aqui: DR 02-2011 A intenção não era esta, mas chegaram à conclusão que com um tiro matam dois coelhos. Olhem que o estado precisa de dinheiro. Muito dinheiro!!!!. Grande fonte de rendimento..... Atenção ao H43: multas à vista...!!! (COM SOM) Atenção, muita atenção!!!

domingo, 1 de janeiro de 2012

CARTA ABERTA À ADMINISTRAÇÃO DA CARRIS

Carta da Marisa Moura à administração da Carris

Exmos. Senhores  José Manuel Silva Rodrigues, Fernando Jorge Moreira
da Silva, Maria Isabel Antunes, Joaquim José Zeferino e Maria Adelina
Rocha,

Chamo-me Marisa Sofia Duarte Moura e sou a contribuinte nº 215860101
da República Portuguesa. Venho por este meio colocar-vos, a cada um de
vós, algumas perguntas:

Sabia que o aumento do seu vencimento e dos seus colegas, num total
extra de 32 mil euros, fixado pela comissão de vencimentos numa altura
em que a empresa apresenta prejuízos de 42,3 milhões e um buraco de
776,6 milhões de euros, representa um crime previsto na lei sob a
figura de gestão danosa?

Terá o senhor(a) a mínima noção de que há mais de 600 mil pessoas
desempregadas em Portugal neste momento por causa de gente como o
senhor(a) que, sem qualquer moral, se pavoneia num dos automóveis de
luxo que neste momento custam 4.500 euros por mês a todos os
contribuintes?

A dívida do país está acima dos 150 mil milhões de euros, o que
significa que eu estou endividada em 15 mil euros. Paguei em impostos
no ano passado 10 mil euros. Não chega nem para a minha parte da
dívida colectiva. E com pessoas como o senhor(a) a esbanjar desta
forma o meu dinheiro, os impostos dos contribuintes não vão chegar
nunca para pagar o que realmente devem pagar: o bem-estar colectivo.

A sua cara está publicada no site da empresa. Todos os portugueses
sabem, portanto, quem é. Hoje, quando parar num semáforo vermelho,
conseguirá enfrentar o olhar do condutor ao lado estando o senhor(a) ao
volante de uma viatura paga com dinheiro que a sua empresa não tem e
que é paga às custas da fome de milhares de pessoas, velhos, adultos,
jovens e crianças?

Para o senhor auferir do seu vencimento, agora aumentado ilegalmente,
e demais regalias, há 900 mil pessoas a trabalhar (inclusive em
empresas estatais como a "sua") sem sequer terem direito a Baixa se
ficarem doentes, porque trabalham a recibos verdes. Alguma vez pensou
nisso? Acha genuinamente que o trabalho que desempenha tem de ser
tamanhamente bem remunerado ao ponto de se sobrepôr às mais
elementares necessidades de outros seres humanos?

Despeço-me sem grande consideração, mas com alguma pena da sua pessoa
e com esperança que consiga reativar alguns genes da espécie humana
que terá com certeza perdido algures no decorrer da sua vida.

Marisa Moura

» Notícia que originou este meu mail em
http://economia.publico.pt/Noticia/carris-administracao-recebeu-viaturas-topo-de-gama-em-ano-de-buraco-financeiro-de-7766-milhoes_1487820